
Gerar uma vida é uma das tarefas mais complexas e importantes da humanidade. Afinal, a forma em que vibramos e as escolhas que fazemos na criação de um filho, é a base em que ele se desenvolverá e enxergará o mundo.
Porém a maioria das mulheres não possui conhecimento sobre essa responsabilidade, sobre as transformações que viverão durante e pós gestação, e outras podem se tornar muito paranóicas com a maternidade perfeita.
A visão materialista que as pessoas têm sobre a realidade, faz com que esquecemos do poder de conceber um filho, iniciar uma família e viver de forma generosa. Sendo comparada, muitas vezes, a ideia de que ter um filho é como adquirir um produto, onde na verdade esse ato é um dos mais lindos e importantes para a construção de um Novo Mundo.
Existe também uma certa cobrança nas mulheres para que elas tenham filhos e deixem seu legado no mundo, mas nem todas viverão esse processo e está tudo bem.
A escolha de conceber um ser tem que ser genuína do coração e não para suprir os desejos do ego e do mundo.
Construir uma maternidade consciente é totalmente diferente de ter uma maternidade perfeita. Ter consciência sobre algo ou alguma coisa é entender que, existem fases de aprendizados, práticas, aprimoramentos e readaptações.
É estar aberta para experienciar de forma leve cada desafio e oportunidade apresentada na jornada materna. Buscar a perfeição significa viver através de um ego controlador, e abrir mão de viver com presença cada milagre da concepção.
Como ter uma maternidade mais consciente?
Abaixo listamos 7 pilares essenciais para uma maternidade consciente - eles não são os únicos, mas são fundamentais nessa jornada:
1) Puerpério - O período pós gestação é uma caixinha de surpresas para cada mulher. Geralmente ele vem acompanhado de muitas oscilações hormonais, passando pela extero gestação (3 meses pós parto) onde a mãe e o bebê ainda se sentem conectados como um. É importantíssimo que tanto a mulher quanto as pessoas próximas saibam sobre esse momento sensível e delicado. Uma mãe também acabou de nascer, com inúmeras sensações e sentimentos ainda desconhecidos, por isso a importância de um olhar cuidadoso e amparado.
2) Rede de apoio - O pai é importantíssimo durante todas as fases, e ele não deve ser “o ajudante” ou o que só observa, mas sim resgatar o seu papel. Além dele é importantíssimo que a mulher tenha uma rede de apoio feminina, seja de amigas reais, grupos de mães ou familiares… Siga nas redes sociais mulheres que te inspiram e lembrem que você é a melhor mãe que o seu filho poderia ter.
3) Amamentação - Amamentar é natural mas não é tão intuitivo quanto parece. Aprender a pega certa do bebê faz toda a diferença. Muitas mães não buscam aprender sobre amamentação e acabam sofrendo com a pega, rachadura, leite empedrado… Ter uma consultora de amamentação é ideal, mas não é possível para todas. Por isso assista vídeos e se informe no hospital, com a pediatra ou doula, como segurar o bebê, como colocar a boca no seio, tirar leite e cicatrizar. Lembre-se de fazer o melhor que você pode com o que você tem.
4) Introdução alimentar - Aos 6 meses em média, se inicia a introdução de alimentos. O ideal é que o bebê coma alimentos frescos, preparados manualmente e preferencialmente orgânicos. Evite industrializados, refinados e alergênicos, principalmente até os dois anos de idade. Quanto mais sabores e cores o bebê provar, maiores as chances dele ter um paladar vasto.
5) Rotina - O recém nascido acaba não tendo muita rotina por dormir e mama muito, mas alguns pontos já podem ser criados, como o local de amamentação e a hora do banho. Durante toda a criação, essa é uma peça fundamental já que a rotina traz previsibilidade e previsibilidade traz segurança para a criança. Ter hora para acordar, dormir, comer e brincar, é a base para que a criança se sinta encontrada no mundo.
6) Firmeza e limites também são amor - Falar não para os filhos é fundamental para uma criação saudável. Se a criança vive momentos de tédio, se frustra e aprende os limites do mundo, cresce como um adulto responsável. Assim como Deus, nós devemos oferecer para os nossos filhos o que eles precisam e não apenas o que eles querem.
7) Sono - A privação de sono provavelmente é um dos maiores desafios da maternidade. Alguns pais escolhem cama compartilhada, outros colocam no berço desde o primeiro mês… É importante não se esquecer de que a criança só aprenderá a dormir sozinha se os pais permitirem. Deixar que os filhos durmam com os pais até grandes, desconecta a intimidade do casal e aumenta a chance dessa criança se tornar um adulto inseguro.
E a todo momento, lembre-se de se permitir viver essa nova fase. A sua antiga versão está de fato morrendo para que a nova e mais alinhada possa nascer.
Além disso, é um dos momentos em que o nosso ego mais se dissolve, já que vivemos o sacrifício (sagrado ofício) de servir alguém além de nós mesmos.
Mas não se engane, apesar de toda a responsabilidade, criar um filho não é sobre perder a vida, mas sim sobre ganhar. Ao compreender a profundidade que é ser presenteada por esse milagre, você se tornará profundamente grata por essa oportunidade.
Saia da visão vitimista que só foca nos desafios desse processo e treine o seu olhar para perceber as maravilhas presentes na realidade.
Tire tempo para se conhecer como mãe, para experienciar com presença essa fase, e depois você será capaz de respeitar as suas potencialidades e limitações durante essa jornada.
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